Olha-se para a equipa do SLB desde o início da temporada e o problema-base é sempre o mesmo: é uma equipa sem identidade, que não se percebe como joga ou quer jogar, na qual os jogadores se sentem demasiadas vezes desconfortáveis e que, por isso, raramente se impõe aos seus adversários, acabando, como hoje, por quase se reduzir ao "pontapé para a frente e muita fé em Deus". Claro que, além disso, faltarão jogadores de classe, principalmente um nº8 e dois laterais, já que nem Sílvio, Eliseu, Talisca ou Pizzi são jogadores à altura do SLB. Mas sem essa definição-base de uma ideia de jogo nem sequer é possível saber de que modo (com que jogadores, quais as suas características) essa falta poderá ser colmatada.
Claro que, a montante, temos de nos debruçar também sobre o desinvestimento realizado e a mudança de modelo de negócio, mas mesmo tendo isso em atenção, como condicionante, exigiam-se outro tipo de ideias ao seu treinador e mais ao futebol praticado pela equipa.
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