Para além do já habitual e tristíssimo cabotinismo do deputado Abreu Amorim, algo que já não espanta mas o torna indigno do lugar que ocupa como representante dos portugueses, há duas coisas que me preocupam nesta sua histérica intervenção, embora perceba terá tido um fim de semana indigesto:
- Finalmente, alguém próximo da direcção do clube e com elevadas responsabilidades políticas assume que a presidência de Pinto da Costa no FCP tem sido, na sua essência, um lugar de intervenção política; uma espécie de papado, eleito por conclave azul e branco, tendo como súbditos uma corte de políticos (ministros, deputados, autarcas, etc), juízes e magistrados que lhe prestam vassalagem.
- Chegar à conclusão - e isto nada tem que ver com a presunção de inocência de José Sócrates, que se mantém inalterada - que tive um primeiro-ministro que, pelos vistos, se tornou amigo de semelhante pessoa, gente pouco ou nada recomendável. Teria sido bem melhor, para a saúde democrática, tal nunca tivesse acontecido.
2 comentários:
bem, o santana lopes, 1º ministro, e o ramalho eanes, ex-presidente, foram ao (último) casamente do da costa. e o fernando martins também lá esteve. o socas não o vi lá.
As teias que a corrupçao tece.
Pinto da Costa e Pinto de Sousa (vulgo Socrates) sao farinha do mesmo saco.
OK. Presumivel inocente... Vitima de uma cabala.
Temos o que merecemos.
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