Conforme aqui então disse (14 de Janeiro deste ano), ao colocar o acento tónico nas condições de saída do resgate e não nas condições do país para se tornar mais competitivo e, pelo menos num futuro próximo, mais "amigo" dos seus cidadãos no final dos três anos de resgate, António José Seguro sujeitou-se a uma derrota previsível, não percebendo o que efectivamente estava em causa e que a aliança entre o governo e a "troika" construiria a solução que melhor se adaptasse aos interesses em jogo. Pior, sujeitou-se a "manchetes" assassinas como esta, certamente com origem num bom trabalho da agência de comunicação do governo, capaz, numa só penada, de colocar em causa muito do trabalho (bom ou mau, não é isso que de momento interessa) do partido enquanto oposição. Se fosse militante ou dirigente do PS (não sou) não hesitaria em em accionar todos os mecanismos existentes no partido (certamente os haverá) para obrigar Seguro a explicar-se junto dos respectivos orgãos dirigentes.
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