- A equipa chega a esta fase derradeira da época muito desgastada física e mentalmente. Paga o preço do desgaste mental para ser campeão, causado pela indispensabilidade de superar a frustração da época passada, e físico dos jogos em inferioridade numérica contra FCP (Taça de Portugal e Taça da Liga) e Juventus. É essa "surménage" nesta altura da época, o que também já não é novo, que explica em boa parte a falta de espontaneidade no remate e de eficácia demonstrada na área contrária.
- Não é de hoje a dificuldade da equipa em jogar contra adversários que povoam o meio-campo e optam pela pressão alta. Sem Enzo - o que melhor sabe sair a jogar - e com o complicativo e "macio" André Gomes, a "coisa" só piora.
- Fejsa, Enzo Perez, Sílvio, Sálvio, Markovic e depois Sulejmani, quatro deles jogadores de jogo "exterior", fundamental no modelo de Jorge Jesus. Foi uma equipa dizimada, demasiada gente a menos em área tão importante, e isso paga-se caro.
- Jorge Jesus geriu bem a equipa. Adiantar Maxi e fazer entrar André Almeida para defesa-direito foi a melhor solução para resolver os problemas que o SLB defrontava a meio-campo. E até resultou bem.
- Ter Cardozo e Rodrigo a marcarem "penalties" significa sempre que a percentagem de existirem "falhanços" é potencialmente mais elevada. Mas admito não haveria ninguém melhor. Claramente, não foi mérito do guarda-redes do Sevilha; muito mais demérito dos autores de remates.
Eu sou o Gato Maltês, um toque de Espanha e algo de francês. Nascido em Portugal e adoptado inglês.
quinta-feira, maio 15, 2014
A final perdida em 5 pontos
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