Qual a principal conclusão que se pode e deve tirar da ausência de debates eleitorais nas TVs? Pura e simplesmente que, no formato a que seriam obrigados, a campanha eleitoral não atrai o interesse dos telespectadores, não gera audiências e "não vende". E que isto não acontecendo, ela - a campanha - arrisca-se a não existir. Diferente seria, e maior interesse geraria, talvez um debate entre Rangel e Assis, mas mesmo estes são já presença habitual em programa de debate político, num canal de televisão, o que também prova a escolha de candidatos em função da sua popularidade mediática contém também em si o perigo da ausência de novidade - essencial para gerar interesse entre os telespectadores - de cansaço da fórmula e de esgotamento do modelo. Seria pois mais avisado, em vez de criticarem as televisões, os partidos políticos repensarem o modo como fazem campanha e o papel que nessa mesma campanha pode caber às televisões, em particular, e ao espaço mediático, em geral, incluindo, claro está, "blogs" e redes sociais.
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