O que mais me espanta nos acontecimentos de hoje com a tal prova de avaliação de professores é o modo como alguém tão experiente politicamente, que, inclusivamente, fez o seu tirocínio e se formou na "boa e velha escola" do marxismo-leninismo, se deixou enredar numa teia da qual era fácil de ver não sairia incólume, e cujo resultado prático é, mais uma vez, o reforço as posições de Mário Nogueira e da Fenprof. E tudo isto por uma questão que, em minha opinião, está longe de ser essencial, mesmo fazendo um esforço para me colocar "nos sapatos" (e na estratégia) do ministro Crato. Ou acharia o ministro que os sindicatos da UGT (outra derrotada do dia) riscam alguma coisa nesta questão do sindicalismo e da mobilização dos professores? Quando uma das primeiras acções do seu "consulado" foi transformar numa caricatura a avaliação de professores herdada dos governos PS, "comprando créditos" à Fenprof, pensava teria percebido. Pelos vistos, ou não percebeu ou rapidamente se esqueceu.
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