Paulo Valente Gomes, ex-director nacional da PSP demitido (ou que terá apresentado a sua demissão, tanto faz) na sequência da manifestação das forças de segurança junto da Assembleia da República, pode ter todos os requisitos que o recomendem para o cargo de oficial de ligação da Embaixada de Portugal em Paris. Poderá mesmo ser a pessoa melhor qualificada para ocupar tal cargo, falar francês desde pequenino, conhecer de cor o mapa da cidade e ser íntimo de Arlettes e Babettes, ou do Jean Marais que Deus tem. Mas mandaria o mais elementar bom-senso político, apesar de todas essas possíveis qualificações, não fosse nomeado para tal cargo ou qualquer outro que pudesse ser interpretado como promoção ou funcionasse em seu benefício. Ou que desse a entender ter estado na base da sua demissão qualquer troca de favores políticos, ou outros. Assim, com esta nomeação, o ministro deu um tiro no seu próprio pé, o que é o menos; mas, o que já é bem mais grave, acertou em cheio com mais uma granada de morteiro na credibilidade da democracia e do regime. Mas é "apenas" mais uma...
1 comentário:
Apenas um questão, (parva) ?
Esta gente tem ou merece alguma credibilidade ?
Vale tudo.
Até ver
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