Se a proposta fusão entre o BPI e o BCP se vier a concretizar, o Estado ditatorial e cleptocrático angolano, onde não existe qualquer espécie de liberdade empresarial ou outra, passará a deter uma quota de 30% do mercado bancário português. Se o Novo Banco, como parece provável, vier a ser vendido a uma qualquer empresa, directa ou indirectamente, pertença do Estado ditatorial chinês, chegaremos, em números redondos, a cerca de 50% desse mesmo mercado nas mãos de dois Estados ditatoriais estrangeiros. "Nacionalizado, deles". Se a estes dois bancos juntarmos a Caixa Geral de Depósitos, estatal (e sou dos que defendo, nas actuais circunstâncias, assim deve continuar), temos que cerca de 3/4 do mercado bancário português deixa de estar nas mãos de privados. Pior, tendo em conta a tradicional subserviência dos governos e entidades oficiais portuguesas aos interesses angolanos e chineses, o panorama é ainda bem mais aterrador, pois, nestas circunstâncias, não me parece a Caixa possa vir alguma vez a agir contra esses interesses e em defesa dos interesses portugueses. Se isto se confirmar, veremos o que terá para dizer a Autoridade da Concorrência.
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