Pois era exactamente isto que Passos Coelho deveria ter respondido de logo de início quando questionado sobre a sua situação perante a Segurança Social, pedindo desculpa aos portugueses por essas suas faltas e cumprindo finalmente - embora de forma tardia - todas as suas obrigações contributivas. Teria tido o meu apoio e a de muitos portugueses que, como eu, discordam dele politicamente mas rejeitam uma política feita de "casos". Não o tendo feito e escudando-se - ele e principalmente o seu partido - em justificações ridículas e até infantis (infelizmente, Passos Coelho insiste na infantilização da política ao sugerir uma comparação com José Sócrates ao estilo "aquele menino é mais maus do que eu"), Passos Coelho deixou-se enredar numa teia de acusações e contra-acusações que apenas desprestigiam a política e os políticos e afastam da discussão os temas políticos mais importantes. Ponto final?
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