Marcando primeiro ou deixando o adversário adiantar-se no marcador, não vi grandes diferenças entre as exibições do SLB no jogo de hoje e nos de Paços de Ferreira, Moreira de Cónegos e Arouca (com Gaitán ou sem Gaitán, com Talisca ou Ola John). E a raiz do problema é sempre a mesma: quando, como acontece nestes jogos "fora", é preciso saber "ter bola"e controlar o jogo; quando, nos jogos mais disputados, o meio-campo se torna essencial, quer filtrando o jogo adversário, quer organizando aquilo a que Jorge Jesus chama o "ataque posicional", a equipa, pelo seu modelo de jogo, tem extrema dificuldade em fazê-lo. Umas vezes, por mérito próprio e/ou pelas incidências do jogo, as coisas acabam por correr bem (Moreira de Cónegos e Arouca); noutras, nem tanto assim, e a equipa desequilibra-se, sendo que a chamada "pressão", que se diz a equipa não "aguenta", não passa de uma invenção jornalística, uma cortina de fumo que ajuda a camuflar o verdadeiro problema do modelo de jogo da equipa. Mas esta é uma questão que não é de hoje, e apenas se atenua quando a equipa, como aconteceu na época passada, pode contar com melhores jogadores.
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