Ontem, ao fazer "zapping" tentando saber notícias e assistir a comentários sobre a detenção de José Sócrates, dei com a jornalista(?) Felícia Cabrita a comentar o caso na RTP Informação. Nada teria contra se tal acontecesse num dos canais privados, mas ver semelhante personagem,, arvorada à categoria de comentadora encartada num canal de serviço público confesso me deu volta ao estômago.
Acho muito bem a RTP convide comentadores de esquerda e de direita, do PCP ao CDS, do "Avante" ao "Observador", dos que odeiam e dos que "rasgam as vestes" pelo ex-primeiro-ministro, até, se tal for relevante, o simpático advogado Garcia Pereira, mas ver alguém como Felícia Cabrita, símbolo maior do jornalismo de sarjeta, a comentar o que quer que seja paga com os meus impostos, não obrigado. Mas parece que o governo, no que diz respeito à RTP, apenas se preocupa - e neste caso até acho que com alguma razão - com as transmissões da Champions League.
4 comentários:
E o José Pinto de Sousa (Sócrates) também não era pago com os seus e (meus) impostos ?
Tanto quanto julgo saber, nunca foi jornalista e é equivalente e par de Marques Mendes, Santana Lopes, Bagão Félix, Ferreira Leite, António Vitorino, Francisco Louçã, Augusto Santos Silva e tantos outros políticos/comentadores. E, se acompanha este "blog", sabe que sempre manifestei contra a existência de tal categoria de comentadores, mas por outras razões que não de qualidade ou credibilidade. Para além disso, quando falei do caso Felícia Cabrita tinha em mente a qualidade e credibilidade mínimas para tal tarefa, que considero Felícia Cabrita não possui. De qualquer modo, a RTP, e bem, de imediato suspendeu o comentário político de José Sócrates quando da sua detenção.
Pior que a cabrita foi a bocas, que ia tendo um orgasmo em directo, tal o gozo que a prisão de Sócrates lhe deu. "Estava à espera disto há 5 anos!", grunhiu a moura.
Não gosto da maioria dos programas apresentados por Moura Guedes, do seu estilo e da maioria das opiniões que emite. Mas, apesar disso, não a confundo com gente como Felícia Cabrita e reconheço a MMG um outro estatuto. E, Rato, não gosto do termo "grunhiu". Para criticar não é preciso entrar por aí.
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