Esta notícia do "Expresso" confirma o que eu já suspeitava e assinalei aqui: o SLB endividou-se excessivamente no curto-prazo para conseguir alcançar rapidamente os resultados desportivos de que a gestão de Luís Filipe Vieira carecia para que a contestação se não instalasse. Terá assim arriscado o crescimento sustentado do futebol profissional do clube. Restam agora duas opções:
- Ou a SLB arrisca o sacrifício desses mesmos resultados desportivos durante duas ou três épocas, com todas as suas consequências ao nível das receitas e da estabilidade da gestão, incluindo a desportiva.
- Ou consegue renegociar a sua dívida de curto-prazo de modo a alongar o prazo de amortização de uma sua percentagem significativa, transformando-a em dívida de médio/longo-prazo. Foi isso que o SCP fez e, como os tempos são agora outros no que diz respeito à banca, o SLB poderá (é apenas uma hipótese, note-se) também estar a fazer com a anunciada cedência dos passes de Ivan Cavaleiro, João Cancelo e Bernardo Silva a Jorge Mendes e/ou ao fundo liderado por Peter Lim, endividando-se a médio-prazo (o valor dos passes está claramente sobre-avaliado, criando dívida), eventualmente com taxas de juro mais favoráveis, para amortizar de imediato uma parte da sua dívida bancária.
Talvez não fosse má ideia o nosso ignorante e preguiçoso jornalismo desportivo gastar uns minutos a pensar nisto.
Sem comentários:
Enviar um comentário