Depois do bi-campeonato, Luís Filipe Vieira quer provar que os resultados conseguidos nos últimos anos dependem mais de si próprio, da reorganização que empreendeu no clube e do investimento realizado do que de Jorge Jesus. É uma jogada de elevadíssimo risco, mas se Vieira conseguir provar que está certo conseguirá um lugar na história do clube ao nível de um Cosme Damião ou de um Joaquim Ferreira Bogalho. Por mim, que considero os resultados alcançados se devem a uma combinação de factores onde o investimento realizado e a reorganização do clube assumem papel de destaque em conjunto com um modelo de jogo (o de Jorge Jesus) que funcionou bastante bem a nível interno mas reúne em si todas as condições para falhar no "grande futebol", não estou demasiado preocupado com estas mudanças, mas sim curioso para ver o que o futuro nos reserva. É que se o risco é grande para Vieira, para Jorge Jesus o gesto será quase suicidário, recolocando em cima da mesa a velha questão da dimensão do seu ego e da noção que possa ter das realidades.
Já agora: vou dormir descansado, coisa que não fiz na noite em que empatámos em casa com o GD Estoril-Praia.
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