Voltemos um pouco atrás, já que convém não ter a memória curta.
No final da época 2012/2013, depois de ter perdido tudo o que havia para perder, Jorge Jesus viu o seu contrato renovado por Luís Filipe Vieira, numa manifestação de confiança rara ou até inédita no futebol português. Foi essa decisão do presidente do meu clube, tomada contra a opinião maioritária da SAD, da direcção do SLB e da opinião de sócios e adeptos, arriscando-se Vieira a enfraquecer decisivamente a sua posição enquanto presidente do clube, que permitiu a Jesus sair pela "porta grande" depois de um bi-campeonato e de duas épocas com vários títulos conquistados.
Teria sido sinal de gratidão pela actuação de Luís Filipe Vieira acima descrita, também de respeito pela ética e pelo clube que o lançou para o "grande futebol", que Jorge Jesus, não existindo acordo para uma terceira renovação contratual, se escusasse, pelo menos na época seguinte e observando um nestes casos habitual período de "nojo", a continuar a sua carreira em qualquer dos rivais directos do Sport Lisboa e Benfica - SCP e FCP - até porque, a ter como verdadeiras algumas notícias, existiria uma alternativa credível, proporcionada por Jorge Mendes, que lhe permitiria continuar a trabalhar num clube de topo do futebol francês (OM) com as condições salariais correspondentes.
Perante a decisão de Jorge Jesus de optar pelo SCP e por Bruno de Carvalho, já depois de há alguns anos ter usado como chantagem para melhorar as suas condições salariais um eventual assédio do FCP, quem quiser que tire as devidas conclusões sobre a sua personalidade, os seus valores e o seu carácter.
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