Podemos encarar o "hat-trick" de Rodrigo no jogo contra o Elche de duas maneiras.
- A primeira é que se trata de uma daquelas casualidades em que o futebol é fértil, um dia feliz de um jogador num encontro de pré-época, onde tudo é mais lento, menos intenso e se joga com mais espaço.
- Outra é que Rodrigo, sendo um jogador muito diferente de Cardozo (este é um jogador "fixo", um "pivot" que sabe jogar e prender a bola de costas para a baliza e que, graças a um excelente pé esquerdo, é capaz de, quase parado, tirar um ou dois adversários do caminho e rematar), precisa de ter junto de si um jogador de "passe", que saiba colocar a bola nos espaços vazios à medida das suas explosões, abrindo com isso os "buracos" na defensiva contrário de que Rodrigo necessita, em vez de obrigar este a receber a bola no pé e a criá-los. Por isso mesmo, precisa de alguém junto de si inteligente e exímio na leitura do jogo e no passe, para lhe fazer esse trabalho, um jogador como Djuricic, mais rigoroso mas menos "explosivo" do que Salvio, Gaitán ou Ola John. Será isto?
O futuro dirá qual destas duas assumpções é a correcta.
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