Oiço alguns dirigentes políticos (eu disse, "alguns") e cada vez acho se parecem mais com aqueles participantes nos programas sobre futebol, um de cada clube, ao mau estilo "Trio d'Ataque", capazes das figuras mais ridículas e infantis, dos raciocínios mais abstrusos, de abdicarem de qualquer dignidade e integridade (se é que as têm), sem qualquer ponta de noção do ridículo, para defenderem quem lhes paga e dá oportunidade de ali estarem. Exceptuando o caso de meia dúzia de fanáticos para quem o partido é o "seu" clube, não me parece seja isto os portugueses esperam de quem os governa.
Claro que me lembrei disto ontem ao ver a conferência de imprensa do secretário de Estado Pedro Lomba (mas de Pedro Lomba seria de esperar muito mais?) e a argumentação do governo, de fazer rir o mais sisudo, perante as trapalhadas do secretário de Estado Pais Jorge. Enfim, valha-nos que perante tal cena, digna de qualquer "troupe" de "faz-tudos" (sem qualquer ofensa para os ditos) do velho Coliseu dos Recreios da minha infância, até José Gomes Ferreira teve oportunidade de brilhar a grande altura. Digamos que já sem a obrigação daquelas ridículas entrevistas/propaganda a Estela Barbot, Gomes Ferreira fica a agradecer ao governo este seu momento.
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