Entre eleições que correm o risco de entregar o poder aos islamitas, mais ou menos moderados, mais ou menos radicais, não garantem a prazo a democracia e podem fazer mergulhar o país na convulsão e a segurança que uma ditadura militar, solução já bem conhecida e que dá garantias numa região-chave do ponto de vista geo-estratégico, o Ocidente tem no Egipto um belo bico de obra para resolver. Para já, o pior que podia ter acontecido às democracias ocidentais, que parece jogarem numa ditadura "soft" ou numa democracia "vigiada" e "militarizada" como a menos má das soluções (e se calhar têm razão), foi a falta de moderação no uso da força demonstrada pelos militares na dispersão das manifestações dos apoiantes de Morsi e será essa, para já, a principal preocupação do Ocidente para que o seu objectivo possa ser exequível. Já agora: quem falava de uma tal "Primavera Árabe" vivia em que mundo?
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