Finalmente, a equipa teve aquilo a que se pode chamar uma "ideia" de jogo, mas, digamos e em abono da verdade, pouco ou nada diferente daquela que foi a do SLB de Jorge Jesus. Mas, saudemos, é pelo menos uma ideia, ou algo já muito aproximado disso mesmo.
Só que... Só que Nelson Semedo e Ola John não são Maxi e Salvio: não dão a mesmo verticalidade e não têm a mesma intensidade de jogo. Isto, para além, e como foi visível, dos problemas demonstrados nas acções defensivas, problemas que nem o excelente golo de Semedo conseguiu disfarçar. Depois... Bom, depois... Depois Mitroglou não é Lima, não tem a "largura" de jogo nem a capacidade de pressão deste último: é um "pivot" de área, o que tem como consequência uma menor capacidade pressionante na frente, em "bloco", e obrigar Jonas a pisar terrenos mais recuados, a ser uma espécie de Saviola. Fora isso, Pizzi continua a provar, tal como no ano passado, que é apenas um "remendo", uma alternativa para aquela posição, faltando um Witsel ou um Enzo Perez que a interpretem à dimensão de um candidato ao título.
Falta agora ver como vai Vitória fazer evoluir esta "herança" e como vai ser com Jimenez e com o 4x3x3 que irá por certo utilizar nos jogos mais complicados. Mas cada coisa a seu tempo.
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