Claro que na perspectiva de um quase certa vitória do "SIM" no referendo do próximo domingo, o Eurogrupo e a Alemanha não têm qualquer incentivo para negociar com a Grécia antes da sua realização, jogando tudo numa derrota do "NÃO" e do governo do Syriza que lhes permita, numa situação de força, impor à Grècia a "sua" solução e, eventualmente, levar o governo grego à demissão. Enquanto isso, o governo grego faz tudo para evitar essa derrota.
Talvez até a "nega" alemã seja uma solução de "vistas curtas", mas o problema é que já ninguém espera dos actuais líderes europeus mais do que isso. Assim sendo, o governo do Syriza meteu-se num labirinto do qual vai ter dificuldade em sair.
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