Isto está a atingir um ponto inimaginável. Se um governante de um país "A" interceder junto de um dos seus pares de um qualquer país estrangeiro "B" em favor dos interesses legais e legítimos de uma ou várias empresas públicas ou privadas do seu país ("A"), e desde não receba pagamentos ou favores ilícitos por tal acto, isso tem alguma coisa de ilegal ou ilegítimo ou trata-se apenas da tão apregoada diplomacia económica? Por este andar, um destes dias só os incapazes vão querer ser Presidentes da República, ministros, secretários de Estado, etc.
Note-se que não estou a defender o ex-presidente Lula da Silva - que não sei se terá recebido alguns "favores" ilegítimos, o que compete à Justiça apurar - nem ninguém em particular. Muito menos a defender qualquer eventual caso de corrupção em que políticos possam estar envolvidos. Estou a falar em termos gerais e abstractos, apenas constatando a sanha persecutória contra os políticos de que este "caso" pode ser mais um exemplo emblemático.
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