Pois voltemos a Mozart e aos muçulmanos, depois deste tristíssimo episódio do “Idomeneo”, fazendo um esforço para tirar dele algo de positivo (convenhamos que é obra).
Conheço mal “Idomeneo”; nunca vi a ópera representada e o CD que ali existe tê-lo-ei ouvido , no máximo, umas duas ou três vezes. Não é, confesso, umas das minhas óperas de cabeceira, mesmo sendo eu um “mozartiano” convicto e confesso. Sei, pelo menos, que esta história toda está, forçosamente, ligada à encenação, já que a ópera tem que ver, isso sim, com a mitologia grega e por lá se estende e entende. Acabei de (re)confirmar isso mesmo ao ouvir há pouco, na TSF, Rui Vieira Nery e ao ler, depois, a sinopse naqueles pequenos livros que acompanham os CD’s. Mas o que é facto é que existem algumas ligações e influências “de facto” entre a cultura muçulmana e Mozart (que era maçon), embora longe do "Indomeneo-Re di Creta" (K.366), que é considerada a primeira ópera de maturidade de WAM e teve a sua primeira representação (ironia) em Munique, 1781.
E quais são essas ligações? Sem me dar ao trabalho de qualquer pesquisa, que isto de manter um blog a “solo” já dá trabalho que chegue, e citando de cor, essencialmente duas: a ópera (ou singspiel) “O Rapto do Serralho” (Die Entführung aus dem Serail), composta em 1783, ano do centenário do cerco de Viena pelos turcos e cuja história se passa no palácio do Pasha Selim raptor da bela Constança, e o 3º andamento “Alla Turca” da sonata nº 11 para piano KV 331 (muitas vezes mencionada como “Marcha Turca”). Ambas são influenciadas pela presença turca e o Allegretto “Alla turca” claramente pela música de “janízeros”, infantaria turca. Sem qualquer outra preocupação para além da divulgação, e apenas para se ter uma ideia do que se trata, aqui vai um pequeno excerto.
Conheço mal “Idomeneo”; nunca vi a ópera representada e o CD que ali existe tê-lo-ei ouvido , no máximo, umas duas ou três vezes. Não é, confesso, umas das minhas óperas de cabeceira, mesmo sendo eu um “mozartiano” convicto e confesso. Sei, pelo menos, que esta história toda está, forçosamente, ligada à encenação, já que a ópera tem que ver, isso sim, com a mitologia grega e por lá se estende e entende. Acabei de (re)confirmar isso mesmo ao ouvir há pouco, na TSF, Rui Vieira Nery e ao ler, depois, a sinopse naqueles pequenos livros que acompanham os CD’s. Mas o que é facto é que existem algumas ligações e influências “de facto” entre a cultura muçulmana e Mozart (que era maçon), embora longe do "Indomeneo-Re di Creta" (K.366), que é considerada a primeira ópera de maturidade de WAM e teve a sua primeira representação (ironia) em Munique, 1781.
E quais são essas ligações? Sem me dar ao trabalho de qualquer pesquisa, que isto de manter um blog a “solo” já dá trabalho que chegue, e citando de cor, essencialmente duas: a ópera (ou singspiel) “O Rapto do Serralho” (Die Entführung aus dem Serail), composta em 1783, ano do centenário do cerco de Viena pelos turcos e cuja história se passa no palácio do Pasha Selim raptor da bela Constança, e o 3º andamento “Alla Turca” da sonata nº 11 para piano KV 331 (muitas vezes mencionada como “Marcha Turca”). Ambas são influenciadas pela presença turca e o Allegretto “Alla turca” claramente pela música de “janízeros”, infantaria turca. Sem qualquer outra preocupação para além da divulgação, e apenas para se ter uma ideia do que se trata, aqui vai um pequeno excerto.
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