Não percebo muito bem o que leva um jornal de referência como o “Público” a manter colunistas como Vítor Dias ou Esther Mucznic. Ou melhor, pensando bem talvez perceba. Esther Mucznic é conhecimento de José Manuel Fernandes desde os tempos da UDP, e terá decidido trocar Stalin e Enver Hoxha por Theodor Herzl e David Ben Gurion (sem ofensa para estes últimos). Permite ao Director do “Público” escrever em outsourcing sobre um tema que lhe é caro. Quanto a Vítor Dias, garante(?) ao jornal uma imagem de “pluralidade” e “abrangência”, que poderia ser conseguida de forma bem mais inteligente. A não ser que a ideia seja mesmo essa: mostrar a total indigência do pensamento político do PCP. O que ambos escrevem tem um nome: propaganda, algo que o “Público” deveria cuidadosamente evitar.
1 comentário:
Este «post» é um excelente exemplo de enraizado e doentio preconceito contra os comunistas.
Agora que, após 16 nos de existència do «Público», este jornal tem um colunista semanal que é comunista assumido (embora do que eu tenho lido, até acho que fala muito pouco explicitamente do PCP), é que aparece esta queixa de que é «propaganda».
Claro que já o Vital Moreira não faz nenhuma propaganda do Governo do PS e o Rui Ramos não faz nenhuma propaganda do pensamento de direita. São só o Vítor Dias e a Ester Muznick.
Portanto, quem anda bem são o «Expresso» e o seu concorrente «Sol» que não tem nenhum colunista que seja comunista assim escapando à mácula da «indigência política» que obviamente já não deve caracterizar os textos do Daniel de Oliveira e do Miguel Portas, ambos do Bloco de Esquerda.
Seria mais democrático e proveitoso que, em vez de colar rótulos, «o gato maltês» miasse um bocadinho sobre as opiniões ou concepções que o Vítor Dias tem exposto e aprendesse a conviver melhor com as consequências nsturais da democracia e do pluralismo de opinião.
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