A questão dos sindicatos da Função Pública e dos professores é uma questão de poder. Escondida sob a capa dos “direitos adquiridos”, das reivindicações salariais e da defesa do Serviço Público, ela não é mais do que uma questão de poder. Assim, tão “nu e cru”. Do poder do Estado e de quem nele manda. Qualquer mudança no sentido da modernidade – racionalizando organizações e estruturas, tornando mais eficazes os procedimentos, fazendo depender carreiras e salários de avaliações credíveis e do mérito, flexibilizando a mobilidade e as funções e, no caso dos professores, caminhando no sentido das escolas poderem ter mais autonomia na escolha de docentes e responsabilizando os concelhos directivos (nomeados) perante o Ministério, pais e autarquias – terá como consequência a mudança do centro desse poder, dos sindicatos, para as escolas, instituições e indivíduos. Responsabilizando-os.
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