Três notas:
- Fiquei com a sensação de que Passos Coelho tinha conseguido colocar António Costa demasiado na defensiva e que, com isso, conseguiu assumir a liderança do debate e colocar algumas dificuldades a António Costa.
- A questão da condição de recurso das prestações não contributivas, a que António Costa não soube dar a resposta directa que se impunha, vai acabar por marcar o debate. Uma coisa é ter razão - e o PS, na sua essência, tem-na - outra, bem diferente, é conseguir demonstrá-la, e António Costa não o conseguiu. Estejamos atentos ao modo como os "media", na sua maioria favoráveis à coligação, e as redes sociais o vão explorar, mas António Costa não sai bem na fotografia.
- Ter um programa estruturado, em certa media complexo e valorizado é um ponto positivo para o Partido Socialista e inovador em eleições legislativas. Mas a complexidade de algumas das suas propostas acaba por ser um problema para as explicações simples e claras que um debate entre candidatos normalmente exige.
Sem comentários:
Enviar um comentário