Apesar de mentiroso compulsivo (mas Paulo Portas bate-o aos pontos, até no descaramento), desta vez o primeiro-ministro até tem razão. O problema, o grande problema é que tal como acontece com o cenário macro-económico do PS, cuja complexidade o torna impossível de entender por 99.9% dos portugueses e acaba também por embaraçar António Costa, também neste caso essa enorme maioria não consegue perceber o que quer Passos Coelho dizer com estas suas afirmações e, portanto, certo e sabido que o caso BES/GES só não irá entrar em força na campanha se o PS for ainda mais "totó" do que tem sido. Acresce que existe ainda a "cereja no topo do bolo": um "déficit" do primeiro semestre que é o dobro do previsto para o total do ano: por muitas explicações que Pedro Passos Coelho possa dar, com razão ou sem ela, perante os eleitores estes números irão sempre falar mais alto.
António Costa e o PS têm pois aqui a sua oportunidade para ganharem as eleições. Como não sou apoiante ou eleitor da coligação PáF (confesso-me), espero a saibam aproveitar.
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