Esta afirmação disparatada de Gaspar Ramos, que foi um importante dirigente do futebol do SLB, vem mais uma vez provar o estilo "paninhos quentes e mimos", digno do pior amadorismo, que presidia, e continua demasiadas vezes a presidir em Portugal, à relação entre dirigentes e treinadores, por um lado, e jogadores profissionais de futebol, por outro. Estivessem Júlio César, Manuel Neuer ou Thibaut Courtois no banco de suplentes, ou até mesmo um saudoso e ressuscitado Lev Yashin, o que Artur Moraes tinha de provar era ter estrutura psicológica para ser guarda-redes titular do Sport Lisboa e Benfica ou de um outro qualquer clube com dimensão ou aspirações. Ainda bem, pois, que Júlio César estava no "banco", pois tivemos assim a prova cabal de que Artur Moraes não conseguiu vencer essa prova de fogo e não reúne, portanto, essas condições. Pagámos - todos nós, sócios e adeptos - um preço elevado por isso, mas antes agora que mais tarde e de forma irrecuperável.
2 comentários:
Carissimo,
Total acordo. Só critico JJ por pôr este anormal a jogar.
Além da alarvidade que nos tirou 2 pontos, teve saídas em falso aos 3/18 e 39 minutos e hesitações ridículas aos 7 e 17.
Depois do golo de Kelvin que roubou o campeonato ao SLB, este rapaz deveria ter deixado o clube.
Teimosias de um treinador...
Abraço
R.
Por vezes, acho estes dirigentes e ex-dirigentes tratam profissionais adultos e pagos a peso de ouro (nada contra o que ganham - se o merecerem, note-se) como se fossem crianças irresponsáveis e mimadas. Uma das componentes fundamentais de um jogador de topo (ou de um qq profissional de topo, em qq actividade)é a sua estrutura psicológica. Enfim...
Abraço.
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