quarta-feira, dezembro 16, 2015

4ªs feiras, 18.15h (146) - "Sword & Sandals" (XI)


"Dacii", de Sergiu Nicolaescu (1966)
Filme completo c/ legendas em inglês

Porquê Montenegro em vez de Passos?

O facto do PSD delegar em Luís Montenegro a interpelação ao governo no debate quinzenal de hoje, significa que para Passos Coelho e para o seu partido António Costa continua a ser visto como um "usurpador", um mero "chefe" de um governo não eleito; alguém que ocupa ilegalmente o lugar de primeiro-ministro e que, por tal facto, não "merece" ter como contraponto o presidente do maior partido da oposição, ele sim, tido como o primeiro-ministro de direito. No limite, estamos perante uma forma de desrespeito ao parlamento e, no mínimo, assistimos a uma sua menorização, característica de quem se situa no limiar das ditaduras. Até a escolha de Montenegro, uma espécie de "caceteiro" da palavra, não é ingénua. Até onde quer e poderá ir o partido antes conhecido como PSD?

terça-feira, dezembro 15, 2015

O empate do SLB

Sem Gaitán, sem Sálvio, com Gonçalo Guedes em "petite forme", com Pizzi a jogar por dentro e André Almeida, que não dá "profundidade", a jogar a lateral, contra uma equipa que colocou dois autocarros à frente da baliza o SLB ficou sem soluções de jogo exterior, o que seria essencial para conseguir marcar. Este é o resumo do jogo de há pouco e nada mais há a dizer.

sexta-feira, dezembro 04, 2015

Friday midnight movie (155) - Gothic/Horror (XXXV)


"Night of the Eagle" (aka "Burn Witch Burn"), de Sidney Hayers (1962)
Filme completo c/ legendas em português

Uma enorme vitória do SLB


Para além dos 400M em si mesmos e do facto do SLB se permitir assim, com um contrato a dez anos, ter garantias que lhe facilitam uma gestão criteriosa a longo prazo, passando a depender menos da capacidade de contrair dívida e das condições impostas por fundos de investimento e alguns agentes desportivos, o contrato com a NOS constitui ainda enorme vitória sobre a parceria Proença/Olivedesportos/FCP/SCP, provando a muitos dos chamados "clubes pequenos", apoiantes de Pedro Proença, quem de facto tem mais poder no futebol português. Vem ainda confirmar, se tal ainda fosse necessário, que não faz qualquer sentido SLB, FCP e SCP (pelo menos estes) continuarem a disputar uma Liga nacional, deste modo cada vez mais desequilibrada, que impede o seu crescimento e onde são autenticamente "parasitados" pelos restantes clubes.

quinta-feira, dezembro 03, 2015

António Costa e a "Caras"


Alguém terá convencido António Costa de que aparecer na "Caras" com a família iria contribuir para lhe dar uma imagem de "moderado", de "homem do sistema", contrabalançando a imagem de "radical" de esquerda que, por via dos acordos com o BE e o PCP, a direita teima em lhe querer colar. Ou então António Costa ter-se-à ele próprio convencido de tal coisa. Pelo menos, estas são as únicas explicações plausíveis que encontro. Enorme erro. Primeiro, porque António Costa não chegou hoje à política: foi ministro e presidente do maior município do país e a sua imagem sempre foi tudo menos a de um radical, mas sim de um "moderado", um homem de negociação e de compromisso. Digamos que "não havia necessidade". Segundo, porque tentando a direita colar-lhe o rótulo de alguém capaz de tudo para conquistar o poder, a reportagem da "Caras", revista onde têm lugar cativo os putativos "ricos e famosos", apenas vem reforçar essa falsa ideia de associação ao poder não importa como ou a que preço. Terceiro, porque o passado, o perfil e até a herança familiar de António Costa se situam nos antípodas da futilidade associada às revistas "cor de rosa". Digamos, querendo ser benigno e pela consideração que António Costa me merece, ter-se tratado de um infeliz "faux pas". Mas depois dos também eles infelizes cartazes da desastrosa campanha eleitoral, é bom este estes "faux pas" não se tornem num repetitivo mau hábito.

terça-feira, dezembro 01, 2015

Afinal, quem é radical?

Desde o primeiro momento, António Costa declarou que o PS só avançaria com uma moção de rejeição ao governo PàF se tivesse uma alternativa maioritária. Fez bem: apresentou essa alternativa maioritária, aprovou uma moção de rejeição e formou governo. Agora, PSD e CDS apresentam uma moção de rejeição ao governo PS sem apresentarem, como alternativa, uma maioria de suporte governativo, o que levará ao seu "chumbo" na AR. É perfeitamente legítimo, mas pergunto: afinal quem é radical, quem é?